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Hoje
o jornal Diário do Norte do Paraná traz uma matéria sobre o estado
que se encontram algumas ruas de nossa cidade. Pelo
que se vê da reportagem essa é uma administração que não se
entende.O Prefeito fala que em razão das dívidas tem
dificuldade em contratar empresas para execução de novas obras, já
o Secretário de Obras, afirma que uma empresa foi contratada para
executar a recuperação asfaltica dos bairros que estão com
problemas mais graves e que há um recurso de pouco mais de 3 milhões
para execução das melhorias.
Afinal
qual é a verdade ?
Como
a atual administração gosta de falar em dívidas, seria bom que
eles explicassem como foi que aumentou a dívida da Prefeitura em 22%
desde que assumiram. Onde foi parar o dinheiro, pois eles só sabem
falar que não podem fazer nada porque estão pagando dívidas.
Pagando dívidas ele não está, pois a dívida esse ano aumentou 22%
ao invés de diminuir (isso está informado na reportagem).
Segue
a reportagem.
E
OS 700 MIL: É bom lembrar que em Julho e Agosto a Prefeitura
recebeu R$ 730.000,00 do Banco Itaú pela venda do direito do Banco
administrar a folha de Pagamento do Município. O que foi feito com o
dinheiro?15% desse valor foi para a Saúde como manda a lei? Esse
valor foi repassado para quais obras?
SECRETÁRIO
DE SAÚDE: A partir do dia 6 de janeiro a Secretaria Municipal da
Saúde terá um novo secretário. Antonio Basso, mais conhecido como
Tuna, morador de Nova Esperança e uma vasta experiência em
administração de empresas será o novo Secretário. Um nome de
consenso de todo o grupo, ele estará a frente da pasta para os
próximos anos ( esse é o desejo de todos). Antonio Basso mostra que
esta disposto a fazer uma gestão diferente e que mesmo sem conhecer
muito a questão saúde irá a busca para conhecer e aprender. Em um
pequeno bate papo de corredor que tive com ele, pude perceber que
vontade de fazer ele tem, e que ele buscará apoio daqueles que
realmente entendem do assunto SAÚDE. Queremos nossa cidade melhor,
vamos confiar que as coisas irão mudar. Nova Esperança precisa
melhorar .
Fala-se
hoje da importância da atenção básica na saúde pública. É
evidente que os cuidados iniciais são importantes; entretanto, não
têm nada de básicos. Devem ser realizados com destreza e
competência, gerando um diagnóstico aprofundado, que determine as
causas desta ou daquela doença. O paciente da rede pública
merece uma análise completa, que busque a raiz de seus males.
A
defesa da atenção básica se fundamenta sob uma ótica enviesada.
Pensa em um médico “quebra-galho” atendendo pessoas com gripe e
diarreia. Ora, a população brasileira é digna de mais respeito.
Não podemos admitir uma assistência médica focada em sintomas e
não nas causas das doenças. O paciente tem de ser encarado como um
todo, como ser humano. O humanismo, aliás, é fundamental para
qualquer profissional de medicina. Só pode se considerar médico
quem olha para o outro em sua integridade, dispensando-lhe respeito e
dignidade.
Pode-se
perdoar tudo, menos uma morte evitável. Um sintoma simples muitas
vezes é a forma que o organismo utiliza para alertar sobre algo mais
sério. Para a correta detecção, precisamos de profissionais bem
formados e de estrutura adequada.
As
entidades médicas nacionais há tempos reafirmam a relevância do
investimento em infraestrutura. Sem equipamentos e exames adequados,
o paciente pode voltar para casa com um medicamento que terá apenas
efeito placebo.
A
excelência na medicina se conquista mesclando um bom instrumental à
relação humana; e essa capacidade é ensinada em instituições de
ensino de referência, como a Escola Paulista de Medicina, a USP,
entre outras.
Não
adianta nos iludirmos com a argumentação de que tudo se resume à
atenção básica. Vale dizer mais: por melhor que seja o
profissional, médico não é mágico. É fundamental que, além de
todo o conhecimento científico, tenha à disposição no dia a dia
uma equipe multidisciplinar.
Estamos
criando no nosso país uma medicina para os ricos e outra para os
pobres, que divergem exatamente na abordagem. O SUS (Sistema Único
de Saúde) investe em atenção básica, enquanto a saúde
suplementar evolui em tecnologias, infraestrutura e capacitação dos
profissionais. Essa desigualdade tem que acabar. Precisamos nivelar
por cima, pois saúde é direito do cidadão.
Antonio
Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica
Médica
RETROSPECTIVA
2013: Estou preparando uma retrospectiva
2013 com todas as matérias mais acessadas deste ano. Irei buscar de
janeiro a dezembro as criticas, elogios e opiniões deste blog e vou
a campo para ver se aquilo que este blog mostrou como problema já
foi resolvido. Aguardem dia 31 de dezembro todos os leitores terão
acesso a essa matéria. E obrigado por estarem comigo neste ano de
2013.
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