sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

EM POUCAS PALAVRAS



10 mil votos ... 10 mil buracos
Hoje o jornal Diário do Norte do Paraná traz uma matéria sobre o estado que se encontram algumas ruas de nossa cidade. Pelo que se vê da reportagem essa é uma administração que não se entende.O Prefeito fala que em razão das dívidas tem dificuldade em contratar empresas para execução de novas obras, já o Secretário de Obras, afirma que uma empresa foi contratada para executar a recuperação asfaltica dos bairros que estão com problemas mais graves e que há um recurso de pouco mais de 3 milhões para execução das melhorias.
Afinal qual é a verdade ?
Como a atual administração gosta de falar em dívidas, seria bom que eles explicassem como foi que aumentou a dívida da Prefeitura em 22% desde que assumiram. Onde foi parar o dinheiro, pois eles só sabem falar que não podem fazer nada porque estão pagando dívidas. Pagando dívidas ele não está, pois a dívida esse ano aumentou 22% ao invés de diminuir (isso está informado na reportagem).
Segue a reportagem.




E OS 700 MIL: É bom lembrar que em Julho e Agosto a Prefeitura recebeu R$ 730.000,00 do Banco Itaú pela venda do direito do Banco administrar a folha de Pagamento do Município. O que foi feito com o dinheiro?15% desse valor foi para a Saúde como manda a lei? Esse valor foi repassado para quais obras?


SECRETÁRIO DE SAÚDE: A partir do dia 6 de janeiro a Secretaria Municipal da Saúde terá um novo secretário. Antonio Basso, mais conhecido como Tuna, morador de Nova Esperança e uma vasta experiência em administração de empresas será o novo Secretário. Um nome de consenso de todo o grupo, ele estará a frente da pasta para os próximos anos ( esse é o desejo de todos). Antonio Basso mostra que esta disposto a fazer uma gestão diferente e que mesmo sem conhecer muito a questão saúde irá a busca para conhecer e aprender. Em um pequeno bate papo de corredor que tive com ele, pude perceber que vontade de fazer ele tem, e que ele buscará apoio daqueles que realmente entendem do assunto SAÚDE. Queremos nossa cidade melhor, vamos confiar que as coisas irão mudar. Nova Esperança precisa melhorar .

Fala-se hoje da importância da atenção básica na saúde pública. É evidente que os cuidados iniciais são importantes; entretanto, não têm nada de básicos. Devem ser realizados com destreza e competência, gerando um diagnóstico aprofundado, que determine as causas desta ou daquela doença.  O paciente da rede pública merece uma análise completa, que busque a raiz de seus males.
A defesa da atenção básica se fundamenta sob uma ótica enviesada. Pensa em um médico “quebra-galho” atendendo pessoas com gripe e diarreia. Ora, a população brasileira é digna de mais respeito. Não podemos admitir uma assistência médica focada em sintomas e não nas causas das doenças. O paciente tem de ser encarado como um todo, como ser humano. O humanismo, aliás, é fundamental para qualquer profissional de medicina. Só pode se considerar médico quem olha para o outro em sua integridade, dispensando-lhe respeito e dignidade.
Pode-se perdoar tudo, menos uma morte evitável. Um sintoma simples muitas vezes é a forma que o organismo utiliza para alertar sobre algo mais sério. Para a correta detecção, precisamos de profissionais bem formados e de estrutura adequada.
As entidades médicas nacionais há tempos reafirmam a relevância do investimento em infraestrutura. Sem equipamentos e exames adequados, o paciente pode voltar para casa com um medicamento que terá apenas efeito placebo.
A excelência na medicina se conquista mesclando um bom instrumental à relação humana; e essa capacidade é ensinada em instituições de ensino de referência, como a Escola Paulista de Medicina, a USP, entre outras.
Não adianta nos iludirmos com a argumentação de que tudo se resume à atenção básica. Vale dizer mais: por melhor que seja o profissional, médico não é mágico. É fundamental que, além de todo o conhecimento científico, tenha à disposição no dia a dia uma equipe multidisciplinar.
Estamos criando no nosso país uma medicina para os ricos e outra para os pobres, que divergem exatamente na abordagem. O SUS (Sistema Único de Saúde) investe em atenção básica, enquanto a saúde suplementar evolui em tecnologias, infraestrutura e capacitação dos profissionais. Essa desigualdade tem que acabar. Precisamos nivelar por cima, pois saúde é direito do cidadão.
Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


RETROSPECTIVA 2013: Estou preparando uma retrospectiva 2013 com todas as matérias mais acessadas deste ano. Irei buscar de janeiro a dezembro as criticas, elogios e opiniões deste blog e vou a campo para ver se aquilo que este blog mostrou como problema já foi resolvido. Aguardem dia 31 de dezembro todos os leitores terão acesso a essa matéria. E obrigado por estarem comigo neste ano de 2013.

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