Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Nova Esperança reduziu 20%, passando de 16,4 por mil nascidos vivos em 2000 para 13,1 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 13,1 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
1991 | 2000 | 2010 | |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 67,2 | 71,1 | 74,7 |
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) | 32,6 | 16,4 | 13,1 |
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) | 37,6 | 19,0 | 15,3 |
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) | 2,3 | 2,2 | 1,7 |
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Nova Esperança, a esperança de vida ao nascer aumentou 7,5 anos nas últimas duas décadas, passando de 67,2 anos em 1991 para 71,1 anos em 2000, e para 74,7 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 74,8 anos e, para o país, de 73,9 anos.
Educação
Crianças e Jovens
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 20,07% e no de período 1991 e 2000, 97,44%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 37,90% entre 2000 e 2010 e 33,11% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 7,24% no período de 2000 a 2010 e 93,81% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 47,85% entre 2000 e 2010 e 86,17% entre 1991 e 2000.
Em 2010, 61,56% dos alunos entre 6 e 14 anos de Nova Esperança estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 60,87% e, em 1991, 46,26%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 31,38% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 30,89% e, em 1991, 11,95%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 18,35% estavam cursando o ensino superior em 2010, 7,38% em 2000 e 3,83% em 1991.
Nota-se que, em 2010 , 1,32% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 22,29%.
População Adulta
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação.
Em 2010, 48,84% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 33,97% o ensino médio. Em Paraná, 55,53% e 38,52% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 9,29% nas últimas duas décadas.
Em 2010, 48,84% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 33,97% o ensino médio. Em Paraná, 55,53% e 38,52% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 9,29% nas últimas duas décadas.
Anos Esperados de Estudo
Os anos esperados de estudo indicam o número de anos que a criança que inicia a vida escolar no ano de referência tende a completar. Em 2010, Nova Esperança tinha 9,45 anos esperados de estudo, em 2000 tinha 9,23 anos e em 1991 9,90 anos. Enquanto que Paraná, tinha 10,43 anos esperados de estudo em 2010, 10,11 anos em 2000 e 9,68 anos em 1991.
Renda
A renda per capita média de Nova Esperança cresceu 87,42% nas últimas duas décadas, passando de R$383,76 em 1991 para R$498,78 em 2000 e R$719,26 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 29,97% no primeiro período e 44,20% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 6,96% em 1991 para 2,49% em 2000 e para 0,78% em 2010.
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,52 em 1991 para 0,52 em 2000 e para 0,46 em 2010.
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,52 em 1991 para 0,52 em 2000 e para 0,46 em 2010.
O que é Índice de Gini? É um Instrumento usado para medir
o grau de concentração de renda.
Ele aponta a diferença entre os
rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos. Numericamente, varia
de 0 a 1, sendo que 0 representa
a situação de total igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda, e o valor
1 significa completa desigualdade
de renda, ou seja, se uma só pessoa
detém toda a renda do lugar.
o grau de concentração de renda.
Ele aponta a diferença entre os
rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos. Numericamente, varia
de 0 a 1, sendo que 0 representa
a situação de total igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda, e o valor
1 significa completa desigualdade
de renda, ou seja, se uma só pessoa
detém toda a renda do lugar.
1991 | 2000 | 2010 | |
Renda per capita (em R$) | 383,76 | 498,78 | 719,26 |
% de extremamente pobres
| 6,96 | 2,49 | 0,78 |
% de pobres
| 24,86 | 14,92 | 4,17 |
Índice de Gini | 0,52 | 0,52 | 0,46 |
1991 | 2000 | 2010 | |
20% mais pobres
| 4,24 | 4,37 | 5,42 |
40% mais pobres
| 12,35 | 12,50 | 14,93 |
60% mais pobres
| 24,38 | 24,14 | 28,34 |
80% mais pobres
| 42,42 | 42,25 | 47,20 |
20% mais ricos
| 57,58 | 57,75 | 52,80 |
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 67,83% em 2000 para 70,70% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 9,88% em 2000 para 4,43% em 2010.
2000 | 2010 | |
Taxa de atividade | 67,83 | 70,70 |
Taxa de desocupação | 9,88 | 4,43 |
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais | 47,80 | 60,81 |
Nível educacional dos ocupados | ||
% dos ocupados com fundamental completo | 44,28 | 56,75 |
% dos ocupados com médio completo | 28,19 | 39,89 |
Rendimento médio | ||
% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. | 48,13 | 19,81 |
% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. | 79,35 | 75,42 |
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 16,59% trabalhavam no setor agropecuário, 0,07% na indústria extrativa, 19,86% na indústria de transformação, 8,20% no setor de construção, 0,94% nos setores de utilidade pública, 15,87% no comércio e 35,22% no setor de serviços.
Habitação
1991 | 2000 | 2010 | |
% da população em domicílios com água encanada | 96,62 | 96,80 | 94,00 |
% da população em domicílios com energia elétrica | 98,77 | 99,96 | 99,96 |
% da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana. | 85,45 | 96,18 | 98,32 |
Vulnerabilidade social
Crianças e Jovens | 1991 | 2000 | 2010 |
Mortalidade infantil | 32,60 | 16,40 | 13,10 |
% de crianças de 4 a 5 anos fora da escola | - | 45,34 | 22,47 |
% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola | 20,61 | 5,00 | 1,32 |
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza
| - | 13,90 | 4,41 |
% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos | 0,00 | 0,00 | 0,00 |
% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos | 11,33 | 15,47 | 6,72 |
Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%) | - | 10,59 | 4,71 |
Família | |||
% de mães chefes de família sem fundamental completo e com filhos menores de 15 anos | 9,55 | 6,47 | 16,11 |
% de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos | 3,91 | 3,47 | 1,10 |
% de crianças extremamente pobres
| 11,18 | 4,65 | 2,32 |
Trabalho e Renda | |||
% de vulneráveis à pobreza
| 55,91 | 42,94 | 16,83 |
% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal | - | 49,93 | 36,27 |
Condição de Moradia | |||
% de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados | 0,00 | 2,11 | 0,00 |
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