Fonte : O diario
Duas pessoas foram mortas a tiros num intervalo de menos de 24 horas em Nova Esperança. A Polícia Civil aguarda registro dos crimes no sistema da SSP para investigar
Mais de 24 horas depois de uma grande confusão ocorrida na zona rural, que terminou com um adolescente morto com um tiro no peito e outras quatro pessoas baleadas, a Polícia Civil de Nova Esperança – 55 quilômetros de Maringá – ainda não tinha informações sobre o que teria ocorrido na propriedade ou dados sobre os autores do crime e dados das vítimas.
A Polícia Civil diz que só ficou sabendo do crime informalmente e que aguardava o registro do boletim de ocorrência (B.O.), lavrado pela Polícia Militar, no sistema de informatização da Secretaria de Segurança Pública (SSP) para se inteirar do ocorrido e iniciar as investigações.
De acordo com a Polícia Civil, sabe-se apenas que a confusão teria ocorrido em um balneários localizado a dois quilômetros do Centro da cidade, onde estaria sendo realizada uma promoção de som automotivo, tipo de estratégia comumente utilizada para atrair banhistas. “Pelo que sei, era um evento ilegal, realizado sem autorização dos órgãos competentes, como Polícia Civil, prefeitura e Corpo de Bombeiros”, disse o delegado Osmir Ferreira Neves, de Nova Esperança.
Briga
Por motivos ainda desconhecidos, dois grupos teriam se envolvido em uma briga generalizada e, a certa altura, alguém sacou uma arma e executou um adolescente de 17 anos de idade. O pai do garoto, Paulo Sérgio dos Santos, 39 anos, teria tentado desarmar o atirador e foi alvejado com um tiro no pescoço. Outras três pessoas também teriam sido baleadas, mas os nomes das vítimas ou dos hospitais para onde teriam sido encaminhadas não foram repassados à Polícia Civil.
O delegado Neves confirmou que a demora na oficialização do registro de ocorrências prejudica as investigações. “Em alguns casos, como furtos e roubos, só ficamos sabendo do crime três ou quatro dias depois. Muitas vezes, através das próprias vítimas, que vêm à delegacia em busca de respostas”, lamentou.
Assassinato
Paralelo aos crimes ocorridos na zona rural, a Polícia Civil de Nova Esperança também investiga a morte do ex-presidiário Valdinei Sussão, idade ignorada, executado a tiros, na noite de sábado, na periferia da cidade . “Trata-se de execução sumária, já que os tiros foram todos na cabeça”, disse o delegado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário