Servidores municipais ameaçam começar greve -
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Juliana Daibert
daibert@odiariomaringa.com.br
Há um mês sem resposta da prefeitura ao ofício com a pauta de reivindicações, inclusive a campanha salarial deste ano, o Sindicato dos Servidores Municipais de Nova Esperança (Sismune) pode paralisar as atividades.
É o que afirma o presidente da entidade, Wagner Melhado Bera. “Nós só queremos conversar, mas não houve qualquer pronunciamento por parte da prefeita Maly Benatti ou de outro representante da administração. Desconhecemos o motivo do silêncio”, diz ele.
De acordo com Bera, a lei orgânica do município estabelece à prefeitura o prazo de 15 dias para responder qualquer requerimento, mas até ontem o sindicato continuava sem saber a posição oficial da prefeitura ao ofício protocolado no dia 3 de julho.
O presidente do Sismune comenta que dois deputados se dispuseram a intervir em favor do sindicato para viabilizar a conversa. “Se for preciso vamos
pedir apoio até do padre”, diz Bera.
Entre as reivindicações do sindicato definidas na assembléia de 17 de junho estão a publicidade das negociações, reenquadramento dos pisos salariais, recuperação de 24,25% das perdas salariais (de 1995 a 2003), novos pisos salariais, auxílio alimentação e pagamento de licenças-prêmio vencidas.
Em Curitiba desde ontem, a prefeita Maly Benatti (PMDB) não foi encontrada para comentar a situação. Já a secretária de Administração, Célia Vieira, afirma que as portas da secretaria nunca foram fechadas para o sindicato. “A mim nunca procuraram, mas não posso dizer se a prefeita recebeu ou não o ofício”.
Segundo Célia, a prefeita passou as duas últimas semanas em compromissos fora de Nova Esperança, o que pode ter motivado o atraso da resposta ao Sismune. O sindicato garante vai marcar uma assembléia para decidir se haverá paralisação, protesto ou estado de greve.
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