quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

RECAPE ASFALTICO , 2010: Eleições e Copa do Mundo

RECAPE ASFALTICO

Esta acontecendo em algumas ruas de nossa cidade um recape geral, porem a muito a se fazer, existe ruas ainda que estão intransitáveis, mas o prometido para este ano é que esses problemas sejam resolvidos. Quem sabe agora com o pagamento do IPT, IPVA entre outros impostos o problema seja totalmente resolvido.

2010: Eleições e Copa do Mundo
Por:César Globbi
Ano de grandes decisões e mudanças no Brasil


Já estamos instalados em 2010 (xô 2009!), um ano de Eleições Majoritárias e Copa do Mundo. O que acontece, pontualmente, a cada quatro anos. Particularmente, acho um espaço muito longo para a Copa do Mundo, e muito curto para o exercício de cargos do executivo. Se o período para estes fosse mais longo, talvez não tivessem inventado a necessidade da reeleição. E, aqui entre nós, também acho muito ruim, para um país como o Brasil, que presta muito mais atenção ao futebol do que à política, que os dois acontecimentos se dêem no mesmo ano, e a poucos meses de distância. A copa tira a atenção que a maioria dos brasileiros deveria dar ao que se passa no país, para poder escolher direito no pleito de outubro.

Eu entendo muito pouco de futebol, mas acredito que a Copa do Mundo deveria ser realizada a cada dois anos. Um para os jogos eliminatórios e outro para o enfrentamento das seleções classificadas. Os países manteriam suas seleções constantemente convocadas, o que tiraria muitos craques bilionários do torneio, porque os clubes se recusariam a emprestá-los. E as copas se transformariam em vitrines de novos talentos. As chances dos países estariam, assim, sempre renovadas, dependendo não dos craques consagrados, mas da nova safra. Como se ficasse tudo sempre zerado. Os resultados não seriam tão óbvios e a coisa teria mais graça. É apenas uma ideia. Sei que serei coberto de impropérios por me meter em seara pouco conhecida, mas agora está feito.

Com relação ao tempo dos cargos do executivo, acho que seis anos, sem reeleição, seriam perfeitos. O primeiro ano se perde na constituição do governo e para tomar pé do andamento das coisas, e o último é dedicado aos conchavos relativos às novas eleições. Sobram quatro anos para trabalhar direito. Dizem que é muito para esperar, quando um governo é ruim. Pode ser. Mas a gente tem aguentado oito anos de governos considerados bons por uns e ruins por outros. Perguntem aos petistas o que acharam dos oito anos do tucanato. E perguntem aos tucanos o que acharam destes sete anos de lulismo. Oito anos são um castigo bem maior do que seis.

Em oito anos, as raízes de um governo se aprofundam, nas diversas camadas do Estado, de uma maneira difícil de reverter. Se um presidente não faz o sucessor, o novo terá um trabalho árduo para conseguir controlar a máquina, sem ser sabotado por inimigos no segundo, terceiro e quarto escalões. E até conseguir governar de fato, perde muito tempo. Enfim, esta é uma discussão para uma reforma política que, como não interessa aos políticos, fica esperando na fila.

Aos brasileiros, além de desejar um ótimo ano novo, só quero lembrar que é mais importante que se preste atenção às eleições do que à copa. Porque se o Brasil não for hexacampeão, nada vai acontecer ao país, além de uma decepção passageira. Mas se elegermos corruptos, políticos de ficha suja, gente despreparada para o comando ou para a administração, gente sem estofo para planejar nosso futuro, isso sim vai ser muito ruim para todos nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário