FONTE: CAMPO GRANDE NEWS
A PF (Polícia Federal) prendeu novamente nesta sexta-feira, Nilton César Servo, dessa vez, por contrabando de cigarro do Paraguai.
Ele foi preso na operação Bituca, deflagrada nesta sexta-feira no Norte do Estado do Paraná. Outras 17 pessoas foram presas.
De acordo com a PF, Nilton César chefiava uma quadrilha que contrabandeava para o Brasil cigarros paraguaios.
Conforme a PF, integravam a quadrilha os três filhos dele: Emanuel Servo, José Lázaro Servo, e Nilton César Servo Segundo e também a esposa dele, a advogada Maria Dalva Cristina Martins. Todos foram presos.
Segundo a PF, as investigações sobre a quadrilha liderada por Servo começaram em abril deste ano com a apreensão de 1.488 caixas de cigarros que eram transportadas em um caminhão e em uma carreta.
Após autorização judicial houve mais duas apreensões de cigarros de Servo, sendo uma carreta Volvo com 650 caixas de cigarros e um Ford Cargo com 460 caixas.
Durante as investigações foram realizadas quatro prisões, apreendidos 2598 caixas de cigarros. Duas carretas, dois caminhões baús e um veículo de passeio.
Caça-níqueis - Servo já havia sido preso em 2007, em Campo Grande. Ele foi apontado pela PF como chefe da jogatina no Estado. Os filhos dele e a esposa também foram presos.
A PF descobriu que ele mantinha casa de jogos no Paraná e em Ilha Bela, litoral de São Paulo, e que tinha contatos até com o irmão mais novo do presidente Lula.
Política - Servo foi deputado estadual no Paraná de 1991 a 1995. Candidatou-se a Prefeito da cidade de Maringá em 1996, mas não foi eleito.
Em 1998, candidatou-se a senador pelo Estado do Paraná e novamente não obteve êxito. Já em 2002, Servo obteve 12 mil votos como candidato a deputado estadual, mesmo assim não conseguiu uma vaga na Assembléia Legislativa daquele Estado.
Servo também foi candidato a prefeito da cidade de Sorriso, Mato Grosso, e a deputado federal em Mato Grosso do Sul. Em nenhuma delas conseguiu se eleger.
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