quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
CNBB LANÇA CAMPANHA DA FRATERNIDADE
CFE 2010 - Economia e Vida
“Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24c)
O tema da CF-2010 Ecumênica - “Economia e Vida” - foi
escolhido a partir de sugestões nascidas da consciência cristã das
Igrejas-membro do CONIC. Na Bíblia, os pobres e todos os
necessitados estão no centro da justiça que Deus exige das
relações humanas e econômicas. A pobreza é produto de decisões e de políticas humanas. Reverter a situações de extrema necessidade de um elevado número de cidadãos e cidadãs brasileiros é obrigação inadiável de uma de uma sociedade como a nossa que aspira a ocupar lugar entre os países mais desenvolvidos do mundo.
A Campanha quer contribuir a equacionar a relação entre
economia, vida humana e conservação do meio ambiente vital.
Reconhecendo a natureza social e política da economia, a CFE deve avaliar criticamente o sistema econômico hegemônico e as opções políticas dos governos a partir das condições de vida das pessoas que sofrem pelo perpetuar-se do estado de pobreza e de miséria.
As CF ecumênicas de 2000 e 2005 estabeleceram dois pilares
fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e
solidária: a Dignidade Humana e a Solidariedade. A CF 2010 deve
considerar esses fundamentos, pois a transformação de estruturas
sociais e econômicas começa e é acompanhada por mudança
profunda de mentalidade e hierarquia de valores nos indivíduos, na
sociedade e na política. Educar para uma economia de justiça e
solidariedade é um dos objetivos da nossa campanha. Além de
denunciar que a competição e o lucro não resolvem os problemas
da qualidade de vida e da conservação do meio ambiente, a CFE
deve propor alternativas econômicas e sistemas integrados de
reformas estruturais.
Tendo presente que os DHESC e ambientais é um
conjunto mínimo que deve ser ética e politicamente garantido a
todas as pessoas, sem exclusão, a CFE 2010 deve mobilizar igrejas
e sociedade para ações eficazes que protejam a dignidade humana
das pessoas mais necessitadas e das pessoas em situação de risco.
A sociedade no seu conjunto tem obrigações especiais para com os
pobres e os vulneráveis.
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