domingo, 28 de novembro de 2010
Prefeito retira benefícios de servidores
Será votado na sessão de amanhã da Câmara Municipal de Paranavaí o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que põe fim a alguns benefícios dos servidores públicos, como o fim da licença-prêmio de 40 dias, auxílio-transporte, auxílio-refeição, auxílio-creche e auxílio-saúde, entre outros. A iniciativa do prefeito Rogério Lorenzetti já se anuncia como a polêmica da semana naquela cidade. Leia mais no Portal Caiuá.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Beto enfrenta transição complicada
Beto enfrenta transição complicada“Talvez, como ocorreu na Argentina, fosse o caso de antecipar a posse do novo governador para evitar que o Paraná acabe”. A frase é do ex-governador Roberto Requião, comentando a performance do sucessor e ex-vice-governador, Orlando Pessuti, a frente do governo do Estado.
Requião remete ao episódio em que o ex-presidente argentino Raul Alfonsin, da União Cívica Radical, abalado pela hiperinflação, pelo desgaste político provocado pela anistia aos crimes políticos da ditadura, não viu alternativa que passar o poder seis meses antes do previsto a Carlos Menem, da ala direita do peronismo.
A tirada do ex-governador poderia parecer apenas mais uma alfinetada ácida no sucessor, que vem se empenhando em uma rancorosa campanha para desmerecer seu governo, eliminar todos os assessores mais fiéis e colocar em dúvida o seu legado.
Mas uma leitura mais cuidadosa da conjuntura política paranaense sugere que a estocada de Requião sobre Pessuti é mais fundamentada e menos leviana que pode parecer à primeira vista.
Na reta final de seu curto mandato, iniciado no simbólico primeiro de abril, e com data marcada para terminar em 31 de dezembro (daqui a meros 52 dias, portanto), Pessuti se entregou a uma orgia administrativa, a uma fúria legiferante cada vez mais difícil de entender dentro de um conceito de normalidade e lisura.
O novo Pessuti passou por cima da figura do homem cordial que sempre cultivou para começar a criar transtornos de toda natureza para o processo de transição, dificultando o trabalho dos assessores do governador eleito, o tucano Beto Richa.
Além de dificultar, a pretextos diversos, que os assessores do futuro governador tomem pé da situação do governo, Pessuti passou a enviar uma avalanche de projetos para a Assembléia, quase todos gerando despesas e comprometendo receitas do futuro governo.
Mais grave ainda, as iniciativas de Pessuti, todas elas, envolvem pesadas quantias em dinheiro ou se movem em direção aos cofres de entidades ligadas ao governo do Estado.
Dias atrás se falava na eminência da degola de conselheiros da Sanepar que, além de ligações com o ex-governador Roberto Requião, eram contrários ao pagamento de imediato de dívidas milionárias e duvidosas contraídas junto a poderosas empreiteiras.
Pessuti também se movimentou para lançar mão de recursos da ordem de quase meio bilhão de reais que estão nos cofres da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.
O governador eleito, Beto Richa, parece surpreendido com a forma pouco republicana que está se dando a transição e, mais ainda, com a voracidade com que Pessuti se movimenta em direção aos recursos financeiros do Estado no apagar das luzes de seu governo.
Em lugar de uma transição pacífica e civilizada, conforme se antevia com a saída de Requião e a assunção de Pessuti, o que se vê é uma frenética articulação política nos bastidores para que Pessuti não comprometa a futura administração com movimentações temerárias quando não claramente suspeitas.
O próprio Beto Richa, que se vê forçado a enfrentar um Pessuti transfigurado, de homem cordial em figura com um lado sinistro, tem problemas a resolver em suas próprias fileiras.
Beto terá maioria na Assembléia e poderá colocar na Presidência o deputado que melhor lhe convier. O nome que tem ocupado as rodas políticas, por enquanto, é o do deputado tucano Valdir Rossoni.
O problema é que Rossoni participou da Mesa da Assembléia - aquela que sofreu uma espécie de derretimento moral sob o fogo da série de reportagens da Gazeta do Povo/RPCTV intitulada “Diários Secretos”. O próprio Rossoni saiu chamuscado daquele episódio.
Pior ainda é o caso do deputado Durval Amaral, do DEM. Na bolsa de apostas do secretariado de Beto, Durval aparece para ocupar a Secretaria da Fazenda e, como tal, será o homem que deverá desenredar a maçaroca de imbróglios confusos e suspeitos deixados por Pessuti.
Amaral, porém, foi envolvido num depoimento explosivo pelo doleiro Alberto Youssef no escândalo da Olvepar, ocorrido em 2002, durante o governo de Jaime Lerner. Segundo esse depoimento, o deputado, que era líder do governo na Assembléia, teria recebido dinheiro vivo numa caixa de sapatos para silenciar sobre o caso.
Premido entre Pessuti e aliados com passado complicado, o governador eleito está enfrentando uma transição bem mais complicada que esperava.
Postado por horahnew
Requião remete ao episódio em que o ex-presidente argentino Raul Alfonsin, da União Cívica Radical, abalado pela hiperinflação, pelo desgaste político provocado pela anistia aos crimes políticos da ditadura, não viu alternativa que passar o poder seis meses antes do previsto a Carlos Menem, da ala direita do peronismo.
A tirada do ex-governador poderia parecer apenas mais uma alfinetada ácida no sucessor, que vem se empenhando em uma rancorosa campanha para desmerecer seu governo, eliminar todos os assessores mais fiéis e colocar em dúvida o seu legado.
Mas uma leitura mais cuidadosa da conjuntura política paranaense sugere que a estocada de Requião sobre Pessuti é mais fundamentada e menos leviana que pode parecer à primeira vista.
Na reta final de seu curto mandato, iniciado no simbólico primeiro de abril, e com data marcada para terminar em 31 de dezembro (daqui a meros 52 dias, portanto), Pessuti se entregou a uma orgia administrativa, a uma fúria legiferante cada vez mais difícil de entender dentro de um conceito de normalidade e lisura.
O novo Pessuti passou por cima da figura do homem cordial que sempre cultivou para começar a criar transtornos de toda natureza para o processo de transição, dificultando o trabalho dos assessores do governador eleito, o tucano Beto Richa.
Além de dificultar, a pretextos diversos, que os assessores do futuro governador tomem pé da situação do governo, Pessuti passou a enviar uma avalanche de projetos para a Assembléia, quase todos gerando despesas e comprometendo receitas do futuro governo.
Mais grave ainda, as iniciativas de Pessuti, todas elas, envolvem pesadas quantias em dinheiro ou se movem em direção aos cofres de entidades ligadas ao governo do Estado.
Dias atrás se falava na eminência da degola de conselheiros da Sanepar que, além de ligações com o ex-governador Roberto Requião, eram contrários ao pagamento de imediato de dívidas milionárias e duvidosas contraídas junto a poderosas empreiteiras.
Pessuti também se movimentou para lançar mão de recursos da ordem de quase meio bilhão de reais que estão nos cofres da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.
O governador eleito, Beto Richa, parece surpreendido com a forma pouco republicana que está se dando a transição e, mais ainda, com a voracidade com que Pessuti se movimenta em direção aos recursos financeiros do Estado no apagar das luzes de seu governo.
Em lugar de uma transição pacífica e civilizada, conforme se antevia com a saída de Requião e a assunção de Pessuti, o que se vê é uma frenética articulação política nos bastidores para que Pessuti não comprometa a futura administração com movimentações temerárias quando não claramente suspeitas.
O próprio Beto Richa, que se vê forçado a enfrentar um Pessuti transfigurado, de homem cordial em figura com um lado sinistro, tem problemas a resolver em suas próprias fileiras.
Beto terá maioria na Assembléia e poderá colocar na Presidência o deputado que melhor lhe convier. O nome que tem ocupado as rodas políticas, por enquanto, é o do deputado tucano Valdir Rossoni.
O problema é que Rossoni participou da Mesa da Assembléia - aquela que sofreu uma espécie de derretimento moral sob o fogo da série de reportagens da Gazeta do Povo/RPCTV intitulada “Diários Secretos”. O próprio Rossoni saiu chamuscado daquele episódio.
Pior ainda é o caso do deputado Durval Amaral, do DEM. Na bolsa de apostas do secretariado de Beto, Durval aparece para ocupar a Secretaria da Fazenda e, como tal, será o homem que deverá desenredar a maçaroca de imbróglios confusos e suspeitos deixados por Pessuti.
Amaral, porém, foi envolvido num depoimento explosivo pelo doleiro Alberto Youssef no escândalo da Olvepar, ocorrido em 2002, durante o governo de Jaime Lerner. Segundo esse depoimento, o deputado, que era líder do governo na Assembléia, teria recebido dinheiro vivo numa caixa de sapatos para silenciar sobre o caso.
Premido entre Pessuti e aliados com passado complicado, o governador eleito está enfrentando uma transição bem mais complicada que esperava.
Postado por horahnew
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
NOVA ESPERANÇA - GOVERNO DO ESTADO LIBERA RECURSOS PARA PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA DO CONJUNTO RESIDENCIAL REQUIÃO II E VILA REGINA
fonte:JORNAL NOROESTE
Através de Convenio firmado entre o município de Nova Esperança e a SEDU, foi liberada a realização de licitação para contratação de empresa para execução de pavimentação asfaltica em CBUQ (concreto betuminoso usinado à quente) no conjunto residencial Requião II e a conclusão da pavimentação da Vila Regina.
Para a execução dos serviços de Conjunto Requião II, que inclui galerias, pavimentação, meio fio e calçadas, foi liberado o crédito de R$ 766.744,71 (setecentos e sessenta e seis mil, setecentos e quarenta e quatro reais e setenta e um centavos), enquanto que para os serviços a serem realizados na Vila Regina o crédito liberado foi de R$ 1.017,530,17 (um milhão, dezessete mil, quinhentos e trinta reais e dezessete centavos), que se destina a pavimentação, calçadas e meio fio, contemplando as 8 (oito) ruas que ainda faltam para completar o asfaltamento de toda esta Vila.
Estas obras atenderão ao antigo anseio dos moradores da Vila Regina, que há décadas aguardam estas benfeitorias que virão trazer valorização a seus imóveis e melhoria na sua qualidade de vida, assim como já aconteceu com a parte já asfaltada desta Vila.
Já os moradores do Conjunto Requião II, que vem sofrendo há muito tempo com a falta do asfalto e viram seus sonhos frustrados em 2008, com a paralisação da obra logo após ser iniciada, finalmente poderão ver seus sonhos realizados e desfrutar num futuro próximo dos benefícios trazidos pela pavimentação das ruas onde moram.
A prefeita Maly Benatti (PMDB) se declarou muito feliz com a conquista e disse estar assim podendo cumprir mais um dos compromissos assumidos com a população.
A previsão para o início das obras é de aproximadamente 90 (dias), período necessário para a realização da licitação, homologação e contratação da empresa vencedora do certame, que irá realizar os serviços.
Através de Convenio firmado entre o município de Nova Esperança e a SEDU, foi liberada a realização de licitação para contratação de empresa para execução de pavimentação asfaltica em CBUQ (concreto betuminoso usinado à quente) no conjunto residencial Requião II e a conclusão da pavimentação da Vila Regina.
Para a execução dos serviços de Conjunto Requião II, que inclui galerias, pavimentação, meio fio e calçadas, foi liberado o crédito de R$ 766.744,71 (setecentos e sessenta e seis mil, setecentos e quarenta e quatro reais e setenta e um centavos), enquanto que para os serviços a serem realizados na Vila Regina o crédito liberado foi de R$ 1.017,530,17 (um milhão, dezessete mil, quinhentos e trinta reais e dezessete centavos), que se destina a pavimentação, calçadas e meio fio, contemplando as 8 (oito) ruas que ainda faltam para completar o asfaltamento de toda esta Vila.
Estas obras atenderão ao antigo anseio dos moradores da Vila Regina, que há décadas aguardam estas benfeitorias que virão trazer valorização a seus imóveis e melhoria na sua qualidade de vida, assim como já aconteceu com a parte já asfaltada desta Vila.
Já os moradores do Conjunto Requião II, que vem sofrendo há muito tempo com a falta do asfalto e viram seus sonhos frustrados em 2008, com a paralisação da obra logo após ser iniciada, finalmente poderão ver seus sonhos realizados e desfrutar num futuro próximo dos benefícios trazidos pela pavimentação das ruas onde moram.
A prefeita Maly Benatti (PMDB) se declarou muito feliz com a conquista e disse estar assim podendo cumprir mais um dos compromissos assumidos com a população.
A previsão para o início das obras é de aproximadamente 90 (dias), período necessário para a realização da licitação, homologação e contratação da empresa vencedora do certame, que irá realizar os serviços.
Gerenciamento do lixo em Nova Esperança rende prêmio para prefeita
Maly Benatti vai receber no Rio de Janeiro o reconhecimento Top Prefeitos 2010, sobre sustentabilidade urbana. Atualmente o município realiza um amplo trabalho de coleta e destinação final dos resíduos urbanos, além do controle da erosão.
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